Não sou muito fã da época de Natal...
muita correria por presentes, falsos sorrisos, pessoas que mal se falam durante o ano se abraçam como se amassem profundamente, compras, compras, compras.
Fico feliz de não ter que participar de discussões do tipo quem vem para jantar, quem não vem, quem vai para onde, por quê? etc. E nem de fazer compras este mês.
Mas este ano está sendo diferente, pois me trouxe uma reflexão a mais.
Um amigo meu faleceu. Deixou este mundo em plena atividade como tradutor, ainda jovem.
E nestas horas sempre me pego pensando em como será a minha morte.
Que me perdoe Bial,
mas a morte não é uma piada.
A vida é que é uma piada!
Deixar planos incompletos não é nada, perto de se viver na correria de resolver compromissos não tão importantes.
Deixar gestos e dizeres amorosos para depois porque o corre-corre do dia-a-dia com aplicação de provas, trabalhos, ônibus, etc... não permitem isso agora, hoje.
Deixar contos inacabados, abraços só imaginados, beijos só desejados não é nada ... isso é viver?
Papai Noel eu não sei se existe... mas este velhinho, que estava sozinho, existe!
(foto Susan Blum)
Estrelas mágicas não sei se existem...
mas pirilampos morrendo por falta de atenção à Natureza existem!
(foto Susan Blum)
Assim, que tal matar as saudades, matar a vontade de beijos e abraços, matar os desejos realizando-os??
Viver cada dia com intensidade absurda.
Dizer para aquela pessoinha que está em algum lugar por aí: EU TE AMO!!! (e amo mesmo!)
(as duas fotos e filme foram feitos - coincidentemente - na data de hoje)