Um pouco de mim...
Quem me conhece sabe o quanto gosto de ajudar aos demais. O quanto gosto de dar aulas. Que não gosto de fazer coisas que não considero certo - e que não faço - e que quando me envolvo com algo, o faço de coração e alma! Fazendo de tudo para dar certo!
Recebo muitos retornos das pessoas que me agradecem pela ajuda que dou, ou por coisas que nem pensava serem tão importantes e que percebo que foram para os outros.
Este ano foi um ano maravilhoso e ao mesmo tempo difícil.
Maravilhoso porque me abri ao amor a dois, depois de anos sem ele. Difícil porque este amor se mostrou (do outro lado) mesquinho e egoísta. Um ano difícil porque um primo se suicidou e tive problemas de saúde na família, mas um ano maravilhoso porque fui chamada para cursos e oficinas em lugares fantásticos como a Secretaria Municipal de Educação, UFPR, etc..
Agora no final do ano passei em uma banca para dar aulas na Universidade Positivo. Quem me conhece sabe o dilema que passei ao ter que abandonar a ONG na qual trabalhei por 4 anos.
Mas... quem me conhece sabe que acredito em energia. Que acredito que tudo é energia e que se passo coisas boas aos outros tenho um retorno disso. Sou da “maldição cigana”: “te desejo em dobro tudo que me desejas!” Sei que tudo que fazemos retorna (às vezes em dobro!). Acredito na Lei Divina. Sempre procuro colocar nas mãos Dela a minha existência ínfima.
Então. Para mim, coincidências não existem. Tudo é causa e efeito. Hoje me caiu nas mãos um texto sobre “O Amor e o Medo - Nós Já Sabemos Disso...” e nele se fala do amor e do medo. Em um trecho, depois de falar que devemos nos entregar sem medo, ele cita: “ se o relacionamento acabou... No fim, você viveu. Se foi traído, que bom que não foi você!”
e isso me deu um alívio grande! Verdade: fui traída... Mas que bom que não fui eu (sei que jamais faria isso). Nunca traí e espero nunca trair. Acho muito mais fácil falar a verdade para o outro: “olha, gosto muito de você, mas estou me apaixonando por outro, melhor a gente terminar...”
E só depois de terminado o namoro é que posso pensar em partir para outro. Tão fácil este mínimo respeito e ética!
Percebi que há pessoas que carregam um monte de penduricalhos emocionais agarrados no coração, causando peso e agonia. E se pelam de medo de soltar tais bugigangas afetivas. Aliás, não sabem nem viver sem elas. E que "Quem vive cheio de emoções pequenas e instáveis, não tem condições de suportar a força e a luz de um grande amor."
Que há pessoas que dizem querer amar, mas que só sabem destruir, não sabem construir... que ao menor sinal de problemas ou rotina, preferem apenas desistir. Que não sabem se envolver e fazer crescer o amor. Essas continuarão sozinhas, não por vontade própria, mas porque não conseguem vencer medos bobos, preferem emoções pequenas e curtas.
Outra parte do texto que me fez refletir foi um trecho do diálogo de um filme que ADORO: Waking Life, de Richard Linklater:
... “Esta é a narrativa da vida de todo mundo. Por detrás da enorme diferença, há apenas uma única história, a de se ir do “não” ao “sim”. Toda vida é “Não, obrigado. Não, obrigado”. E, em última instância é: “Sim, eu me rendo. Sim, eu aceito. Sim, eu compreendo”. Essa é a jornada”.
E decidi que este será (mais ainda, pois já era) meu lema para 2010.
UM ANO DOURADO 2010.
JANELA ABERTA PARA A FELICIDADE 2010.
Sei que vou receber MUITA coisa boa em 2010. Porque eu mereço. Porque estou fazendo da minha vida algo bom para os outros. Porque amo o que faço. Não tenho do que reclamar! Tenho saúde, uma vida maravilhosa, uma família linda, sou cheia de energia boa!!!
Afinal,
“Os cheiros que chegam com a chuva
Me mostram o sei que eu queria
Comemoram o tempo perdido
E aplaudem as conquistas queridas.”
2010 será sim maravilhoso.
ResponderExcluirVocê merece, é especial!
Já comentei noutro texto, mas nao custa repetir, sob outra roupagem: relacionamento sem ética não é relacionamento. Qdo oferecemos o melhor de nós -- que é o amor -- à outra pessoa, o mínimo que o outro pode nos retribuir é respeito, que implica verdade, jamais fraude, engano, burla.
ResponderExcluirO séc. XX e esta primeira década do XXI tem banalizado, porém, a mentira, a deslealdade, a desvalorização do homem pelo homem. As relações afetivas se tornaram um campo minado: não sabemos, nunca, onde estamos pisando. No fundo (ou no raso) é a quebra da civilização judaico-cristã; muito embora igrejas e templos aumentem a cada dia, a sensação é de que a traquinagem está cada dia mais presente nos afetos.
Parabéns e desejo-lhe um maravilhoso 2010, porque de fato sinto que sua energia deriva do BEM. Em consequência necessariamente vc colherá muita coisa boa!