novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......

novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......
convido-os a desenrolar alguns fios reais e ficcionais

terça-feira, 28 de junho de 2011

REAL E FICÇÃO - Curitiba invernosa

Tempo invenal...

Em uma invasão a geada cai. Em uma invectiva sem dó ou piedade, sufoca as plantas com seu frio.

São rimas, versos, musicalidade invisível que transparece sob nova capa.

investigo os melhores ângulos e... CLIC. invento nova poesia

sem inverecúndia as folhas vão se despindo de seus vestidos de cristal invernoso, com os raios de sol.

no final do inventário, percebo que ganhei belas fotos apesar do invernoso congelar minhas mãos e pés.

Natureza inviolada apesar de estar no invólucro neviscado.

Mas saio invicta de tudo isso!

Com inveja ?  Invito para que venha para Curitiba neste inverno!
(fotos by Susan Blum - geada de 28 de junho de 2011 -
Curitiba - Universidade Positivo)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FICÇÃO - MIMETISMO


Nesse cemitério em que estamos

nada mais somos

do que espetaculares espectros,

especulares de nós mesmos,

esporadicamente reais!

Susan Blum 1999
(fotos by Susan Blum - in cemitério Municipal)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

REAL (foto do Eclipse lunar) - FICÇÃO - poemetos

                                                   Lua cheia escondida
                                                   aprendeu com os hipócritas
                                                   o disfarce da máscara



                                                             Lua cheia - não de si
                                                             aprendeu com a vida
                                                             a esconder o brilho - eu vi!




                                                          Lua cheia por um fio
                                                          ninguém lhe dá bola
                                                          como o pessoal é frio!


                                                 Olhos cheios de lua
                                                que encabulada se esconde
                                                de toda vida crua.


Bem na ponta dos pés,



consegui tocar, com a ponta


de meus dedos,


uma estrela.


Ela explodiu tal qual bolha de sabão


e mil borboletinhas


como purpurina


esvoejaram reluzentes


sob meus olhos...


... e você me diz que


se apaixonou pelo brilho


                      do meu olhar! 

terça-feira, 14 de junho de 2011

REAL - fazer de gato e sapato

Todos conhecem aquela expressão popular....
fazer de gato e sapato...

pois descobri uma nova leitura disso!!!

foto: http://marciatoccafondo.blogspot.com/2011/01/pisando-fernando-pires.html

Mas também trago uma versão que copiei do blog http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=335284
Uma das versões sobre a origem dessa querela - que é como a classifica La Fontaine - diz que antigamente os bichos da floresta eram amigos uns dos outros. O leão reinava sobre todos, e por isso eles viviam em paz sob o seu mando. Um dia, Nosso Senhor mandou que o rei dos animais os libertasse, dando-lhes o direito de ir e vir para onde e quando quisessem. O leão então determinou aos bichos mais ligeiros que entregassem as cartas de liberdade aos demais, cabendo ao gato a tarefa de levar ao cachorro o seu documento de alforria. O bichano saiu para cumprir sua missão, mas no caminho encontrou o rato bebendo mel de abelhas. Este perguntou: “- Que pressa é essa, camarada gato?”, e o gato respondeu: “- Preciso entregar essa carta ao camarada cachorro!”. Ouvindo isso, o rato propôs: “- Descanse um pouco e aproveite para beber desse melzinho gostoso”. O gato aceitou a sugestão, lambeu o que quis e depois deitou e dormiu. Curioso, o rato foi ver o que gato trazia, e encontrou uns papéis. Meteu neles o dente e roeu, roeu, roeu, deixando tudo picado, mas quando percebeu o que tinha feito, juntou tudo e colocou dentro da sacola do gato, tratando, em seguida, de se esconder na mata. Assim que acordou o gato foi procurar o cachorro, e ao encontrá-lo, entregou-lhe a encomenda. O cachorro viu então que tudo estava roído, e como, por causa disso, não podia provar ao homem que era bicho-livre, ficou zangado com o gato e correu atrás dele, para matá-lo. O gato, por sua vez, sabendo que tudo tinha acontecido por culpa do rato, saiu atrás do rato, para vingar-se. E até hoje, cachorro, gato e rato, são inimigos irreconciliáveis.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

FICÇÃO - ananse (textos e imagens)

laguinhos brincam de balanço

no crochê de fio de prata

lendo as estórias de Ananse
(poema e foto by Susan Blum)