Bom, mas o mote são as namoradeiras. Esta foto foi tirada em Antonina, cidade turística próxima de Curitiba. A tradição da namoradeira existe em várias regiões, mas uma coisa é bem comum nelas: a GRANDE maioria é de mulatas e negras, seios fartos, decotes profundos. Raras vezes são brancas e loiras. Em parte podemos retomar a História, em que as “sinhazinhas” eram proibidas de se mostrar, então pediam que suas amas ou criadas olhassem pela janela se o moço do qual elas gostavam estavam na rua. Mas também tem pessoas que acham essas namoradeiras de um preconceito enorme, como se o Brasil estivesse “exportando” turismo sexual.
Tenho uma visão mais light apesar de gostar de questionamentos (e por isso mesmo ter feito o comentário anterior aqui). Mas o que me interessa mais nesta postagem é falar da mudança dos tempos, em que sai de cena a namoradeira (moça que fica na janela observando possíveis amores – aiai não adianta, sempre serei uma romântica incurável), para as velhas mexeriqueiras que ficam atrás das portas dos apartamentos, de olhos e ouvidos atentos ao corredor dos apartamentos, dos elevadores, para saber quantas mulheres aquele sociólogo (por exemplo) trouxe para casa nos últimos meses...
Pena!!. do amor (mesmo que platônico), fomos parar na libertinagem vigiada e “fofocada” pelas velhas que um dia podem ter sido as namoradeiras na janela (ou não, daí se explicaria o olhar preconceituoso para os amores dos outros).
Eu gostaria imensamente que os namoros gostosos, possibilitando intimidades maravilhosas do muito tempo de namoro (sempre fui de namorar por anos) retornassem... hoje em dia são amores líquidos, como bem alertou ZYGMUNT BAUMAN! Efemeridades... hedonismo grotesco sem respeito pelo outro.
Bom, os tempos mudaram... e não tenho uma máquina do tempo para trazer certos hábitos saudáveis e gostosos de antigamente! Mas deixo aqui, para acompanhar a movimentação de vocês pelo meu blog, as namoradeiras na janela!
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