Que
chique! Lacinhos rosados em cada tufo de
pelo branco balançam junto com o rebolado da cauda lulupomerânica. Chique. Seu
dono também desce do carro chique, com seu terno vinho sommelier e seus
preciosos minutos sendo registrados pelo chique Patek Philippe Henry Graves.
Passeavam ambos pela praça pequena próxima de minha casa.
novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......

convido-os a desenrolar alguns fios reais e ficcionais
sábado, 19 de julho de 2014
REAL - Que chique!
Que
chique!
Eu
observei a cachorrinha chique ficar na posição que qualquer cão guapeca fica
quando precisa “purgar”. O objeto que de lá sai também é igual ao de qualquer
vira-lata e o cheiro idem. Chique. Muito chique.
O homem
chique pega uma sacolinha do bolso (não deu para ver de qual loja chique que
era). De forma chique ele catou o “objeto” e deu um laço chique nela.
Foram andando
de forma chique até o carrão que apitou sozinho e abriu suas portas para o pulo
lépido da chique cachorrinha.
Pensei:
“pelo menos ele dá o exemplo e leva o cocô da sua cadela”.
Que
chique!
Ele
também entra no carro, põe a mão esquerda para fora com a sacolinha pendurada e
liga o carro. Seu braço chique, abraçado pelo relógio chique, segurando o cocô
de forma chique: com seu minguinho e anelar levantados e os 3 dedos segurando a
embalagem na pontinha deles.
Penso:
“Nossa! Ele é tão chique que sequer leva a sacola de cocô chique dentro do
carro chique.”
Mal ele
vira a esquina, vejo-o – de forma chique – deixar a sacola cair na rua, ainda
com o dedinho levantado.
É. Ele
era chique demais para o meu gosto.
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