Sonhinhos de Susan Blum
Já bem cedinho, Susan Blum começa a se mexer
pois permaneceu imóvel durante toda a noite.
Então, sem mais, vai para bem longe de sua casinha
feita em alguma árvore da cidade.
Mas como sabe se orientar, acaba sempre voltando,
no finzinho da tarde.
Aí, cai num sono profundo,
com as penas sobrepostas feito um telhado
e oclusos pequenos olhos.
Feito isso, sua plumagem se desfaz em telhinhas soltas
a flutuar coloridas,
e Susan, ao amanhecer,
vai recolhendo uma a uma.
Carlos Loria (poeta Salvador)
(imagens da internet)
Obrigada, querido amigo Loria!!! Muito bom saber que inspiro poemas.
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