novelos soltos, emaranhados, organizados, escondidos, fiapos da vida......

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convido-os a desenrolar alguns fios reais e ficcionais

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

REAL (ficção) - Densidades pessoais

Imagina que experiência fantástica para se fazer em sala. Não é a minha área, mas adoraria ter visto isso quando criança: colocar os líquidos e perceber a não mistura. Depois jogar o parafuso, a frutinha e a bola de ping pong. Estudar as densidades. Eu ia adorar! (foi assim que começou a minha indagação sobre esta imagem, no face... que derivou em outra... abaixo exposta)


Caso eu fizesse isso em sala, seria com outro propósito: como metáfora da psicologia de cada um. Pessoas com mais ou menos "densidade psicológica". hehe
Pessoas que são como parafusos, passando por todas as outras direto, sem parar para pedir desculpas.
Outras, mais "frutas", até atravessam os outros, mas param com pessoas mais "duras" que elas.
Há também pessoas como bolas de ping pong, que têm a delicadeza e leveza de sempre cuidar dos sentimentos dos demais. 

Mas percebam que:
 - o parafuso chega ao seu final.
 - a fruta para no meio do caminho. Desiste de seu objetivo ao chegar em alguém mais duro.
-  a bola nem sai do lugar.
Ora, não somos fruta, bola ou parafuso. Somos seres humanos, seres pensantes e emocionais. Como podemos equilibrar isso?
Sabendo o momento certo de ser parafuso, fruta ou bola. 
Aprendi, na vida, que há momentos em que devemos apenas ouvir, mas que há instantes que devemos apontar para a pessoa o que ela acabou de dizer. Fazer ela pensar mais sobre o porquê de ter dito algo. Ou seja, às vezes temos que ser duros com os amigos. Mostrar os erros. Já em outras vezes temos que ser rígidos com alguém, mas só até certo ponto. E tem momentos que  a pessoa precisa que apenas fiquemos quietos, ouvindo. Uma bola de ping pong sem reação. Seremos apenas um espelho dela, que SE ouvirá.
Temos que lembrar que as pessoas têm sim uma densidade. Seja emocional (aqueles que são parafuso porque em algum momento se machucaram na vida), seja física (são fortes fisicamente falando, não necessariamente psicologicamente ou emocionalmente), enfim... 
O importante é saber quando agir, quando calar, e perceber a densidade de cada um. Respeitar os limites (seus e do outro). Admirar a densidade (sua ou do outro). 
 

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