(Luiz Veríssimo: dedico!)
Noite. Escuro imenso que engole o sonho soturno. Num vislumbre feito corisco de luz, veio o senso de que existe um negócio impreciso. Um rombo no texto, um certo quê de imprudente. Um grito progride em um certo recinto subtérreo do meu espírito. Um treco tremeluz no indefinido sentido oculto. Durmo refletindo no que sinto submisso, oculto, suprimido. Um felino mexe no meu olho e suprime o meu sono. Desperto irrequieto, sentindo medo de ser incompetente de perceber o que é. De novo reflito, penso, investigo, decomponho... o que é? O que é? (Never more)
Que terrível! Que horror! Sem sono, releio o meu texto e percebo, por fim, com entendimento. Descobri! Por fim! LUZ! Resolvido o mistério! Terminou o suspense.
Por esquecimento - ou possivelmente de propósito?- Descobri que no meu texto inexiste o.... AAAHHH!
(Texto: Susan Blum. Fotos: internet)
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