Braços marcados para serem identificados
Braços finos, quase esqueléticos
Não tem como fugir
Não tem como sair
Muros, proibições, cercas
Marcas que ficarão na História
Guerras, perseguição, fome, sede
Tiros, mortes, hospital bombardeado
Não tem como fugir
Não tem como sair
Não deixam passar os caminhões
De ajuda humanitária
Não deixam escapar os que querem viver
Outros interesses estão por trás
Os países não tem dinheiro
Para acabar com a fome
Mas sempre há grana para a guerra
Não tem como fugir
Não tem como sair
Há braços marcados com números
Há braços marcados com nomes
Crianças palestinas marcam seus nomes
Nos braços finos, para serem identificadas
caso morram em ataques aéreos.
O horror nunca termina e ainda se repete.
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